Relâmpago: Revista em casa a partir de 10,99
Imagem Blog

Bruno Garattoni

Por Bruno Garattoni Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Vencedor de 15 prêmios de Jornalismo. Editor da Super.

“Death Stranding 2” é mais amigável do que o antecessor – e tão genial quanto

Novo game para PlayStation 5 faz concessões para atrair mais jogadores, mas se mantém original e desafiador; leia review

Por Bruno Garattoni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 23 jun 2025, 16h07 - Publicado em 23 jun 2025, 16h00

Quando Death Stranding foi lançado, em 2019, houve quem o chamasse pejorativamente de “simulador de caminhada” – porque a missão do protagonista, Sam, é atravessar os EUA a pé entregando pacotes após o colapso da civilização. Mas o jogo é muito mais do que isso: um sci-fi original e sofisticado, com ambientação, enredo e desafios altamente envolventes.

Death Stranding 2: On the Beach, que será lançado nesta quinta-feira (26) para PlayStation 5, faz algumas concessões que o tornam mais amigável ao jogador médio. Você já começa com uma arma (o que no game original só acontece depois de várias horas), e as primeiras missões já trazem um pouco de combate – não apenas a caminhada furtiva do jogo anterior. 

O jogador também tem acesso a um veículo bem antes, logo no começo da história, o que ajuda a transpor as longas distâncias envolvidas nas missões – sem eliminar a dificuldade dos trechos a pé, que continuam sendo um dos elementos centrais do game.

Em Death Stranding 2, uma rede de robôs substituiu os carregadores humanos, e o protagonista Sam (Norman Reedus) vive isolado numa caverna com o filho pequeno. Até que é chamado para uma missão, ir ao México para conectar o país à “rede quiral” – uma espécie de internet pós-apocalíptica que interliga a civilização. E aí a história tem uma reviravolta. 

Continua após a publicidade
Imagem de jogo Kojima Productions.
(Kojima Productions/Reprodução)

Ao contrário do antecessor, um jogo de PS4 que depois ganhou versão para o PlayStation 5, Death Stranding 2 foi desenvolvido especificamente para o PS5.

Isso fica evidente no visual, que é bem impressionante: as formações rochosas (assim como no game anterior, principal obstáculo do terreno) beiram o fotorrealismo. A sequência de abertura, que mostra algumas delas e aí, com um movimento de câmera, passa o controle para o jogador, é de tirar o fôlego.  

Continua após a publicidade

Isso acontece também pela trilha sonora – que é excelente, alternando músicas originais e clássicos bem escolhidos (como Raindrops Keep Falling on My Head, de 1969, que toca na primeira aparição da timefall, a chuva que acelera o envelhecimento no jogo).  

Imagem de jogo Kojima Productions.
(Kojima Productions/Reprodução)

Assim como o game anterior, Death Stranding 2 se destaca pelas ótimas atuações: além de Norman Reedus, que interpreta Sam, o elenco traz Léa Seydoux (como Fragile) e os cineastas Guillermo del Toro (Deadman), Nicolas Winding Refn (Heartman) e Fatih Akin (Dollman). 

Continua após a publicidade

A participação de três cineastas (e na incomum função de atores) demonstra a proximidade do japonês Hideo Kojima, o criador do jogo, com o mundo do cinema. E Death Stranding 2 é altamente cinematográfico. Sua direção de arte espetacular, mitologia profunda, atuações rigorosas e visual fotorrealista fazem outros games parecerem primários, pequenos, pouco ambiciosos.

Hideo Kojima está para os games como Stanley Kubrick está para o cinema. Nem sempre compreendido – mas invariavelmente genial.  

Death Stranding 2: On the Beach será lançado nesta quinta-feira, dia 26/6, para PlayStation 5, por R$ 350. 

Compartilhe essa matéria via:
Publicidade
OSZAR »

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 9,90/mês*
OFERTA RELÂMPAGO

Revista em Casa + Digital Completo

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
A partir de 10,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a R$ 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.

OSZAR »